terça-feira, 17 de junho de 2008


Em 2008 comemoram-se 75 anos do Mercado Municipal de São Paulo. Considerado como um dos cartões-postais de São Paulo, o Mercado Municipal - conhecido também como Mercadão - foi projetado no inicio do século XX, 1924, pelo arquiteto Francisco Ramos de Azevedo - o mesmo que elaborou em São Paulo o teatro Municipal, o Palácio das Indústrias, a Pinacoteca, os Correios, Telégrafos e o Colégio Sion – o Mercado Municipal substituiu o mercado velho que ficava na rua 25 de Março.
Entretanto, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção. Faleceu em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra.
As obras do mercado foram concluídas, em 1932, mas só em janeiro de 1933 que finalmente aberto ao público. A construção foi realizada na época da Revolução Constitucionalista, e há relatos de que o espaço que hoje é considerado um dos cartões-postais da cidade, havia sido usado para estocar armas e munições da Revolução Constitucionalista.
Após a inauguração do Mercadão, os comerciantes da região central da cidade “ganharam” um espaço para ao invés de vender ao ar livre, passar a utilizar boxes e hoje são passados de pais para filhos. É o que o comerciante Aílton Pereira Da Cruz, 44 anos, do Paraná, cuja família é dona da famosa barraca do JUCA desde 1973 revela ao ser indagado sobre a história da barraca “essa banca vem da época do meu pai e depois passou para mim, e agora está ficando com meu filho Leandro e assim vai indo”.
Anos mais tarde o Mercado viria a sofrer duas reformas, nos anos 70 e 80, porém não mudaram muita coisa. A reforma que revitalizou o Mercadão viria a acontecer no ano de 2004, quando o Mezanino foi instalado. Lá ficam os restaurantes e bares do Mercadão, onde encontra-se o tradicional pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela.
Além de possuir uma vasta quantidade de boxes com diversos tipos de produtos, conta também com a Cozinha Mercado Gourmet, que realiza eventos de culinária, como por exemplo, o Sabores de São Paulo, que mostra a diversidade gastronômica da cidade.
O mercado é uma referência gastronômica pela variedade de alimentos encontrados. É o que diz Richard, inglês, 40, que vive em São Paulo. Ao ser indagado sobre ir ao mercado apenas como ponto turístico ou pelas compras “os dois na verdade. Porque minha família está me visitando, então eu venho para cá, fazer compras e também mostrar o mercado para minha família. Tem bastante coisa, coisas diversas, as pessoas , lugar para almoçar”
Encontram-se pessoas de todos os lugares e de todas as idades. Há também pessoas que estão freqüentando o mercado pela primeira vez. É o caso de Alexandre Gusmão, 28, nascido no Rio De Janeiro, porem hoje reside em São Paulo “é a primeira vez que venho aqui. Eu já tinha ouvido falar muito daqui, mas em 24 anos de São Paulo nunca havia pisado nesse lugar”
Ao indagar as pessoas sobre o que o mercado tem de tão atrativo. Na sua totalidade dos depoimentos, as pessoas vêem o mercado como algo que trás muita variedade de frutas e de outros produtos. Consideram que a variedade encontrada no mercadão é única e muito difícil de ser encontrada em mercados comuns. Além de possuir diversas barracas com uma variedade imensa de frutas e outros produtos e ser um ponto turístico. O mercado já foi palco de uma novela da Rede Globo. A novela “A próxima vítima” foi gravada na barraca do JUCA, no ano de 1995, e segundo o dono da barraca que foi cedida para gravação, foi o fato mais inusitado que ele presenciou desde o começo de sua trajetória em 1991 no Mercado Municipal.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ê sistema !

A culpa é sempre do sistema. O cartão de débito não passa, a culpa é do sistema. O sujeito precisa resolver um problema do telefone que já não funciona como antes e demora meia hora para conseguir falar com alguém da telefônica. Quando enfim, consegue falar com um funcionário, ouve a seguinte mensagem: o sistema está com problema, aguarde mais um instante. O sistema, é por si só, um imbróglio. Nunca está disposto a cooperar com a nossa boa vontade em resolver as coisas.Bendita ou maldita tecnologia que nos faz encher de brilho no olhar ao ser anunciada uma nova. A certeza é uma só. Se voltássemos a era das pedras, não teríamos esse problema tão cedo. A solução: destruir tudo e torcer para que a 1º pessoa dotada e enviada por Deus, demore a aparecer.